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Julio Henrique Hartmann
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Julio Henrique Hartmann
Comentário ·
há 5 anos
Liberação da Maconha
Julio Henrique Hartmann
·
há 5 anos
Joao Anon,
o uso da maconha é prejudicial à saúde. A lei já permite o uso medicinal. E se o uso recreativo é aquele que não é o uso medicinal, então todo o resto é uso recreativo.
A questão é legal: como será a lei que liberará a maconha?
Haverá restrições para crianças e adolescentes?
Onde se poderá usar a maconha (dentro de casa, na rua, etc)?
Quem fiscalizará?
Outra coisa, como se propagam as drogas na sociedade? Os traficantes batem na porta das casas oferecendo drogas? Não! As drogas se propagam em festas principalmente e dentro das residências e o poder público já não tem como fiscalizar.
A questão é que usam o "efeito medicinal" da maconha, que é mínimo, como desculpa para liberar.
Existem vários tipos de maconha, as que tem uso medicinal são poucas.
Além disso, imagina que a maconha seja liberada para ser usada somente dentro de casa e você vá num churrasco no fim de semana na casa de um amigo seu e um sujeito lá resolve fumar maconha na frente de todo mundo, inclusive adolescentes. Talvez você aceitaria, talvez alguém não concordaria, mas isso causará mais fragmentação ainda na sociedade.
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Julio Henrique Hartmann
Comentário ·
há 5 anos
OAB pede que governo suspenda abertura de cursos de Direito por cinco anos
João Leandro Longo
·
há 5 anos
Penso como você. Suspendendo a abertura de novos cursos de direito por cinco anos, ou mais, irá diminuir a quantidade de advogados.
A questão é: existe excesso de advogados no Brasil?
O simples motivo de terem abertos tantos novos cursos de direito nas duas últimas décadas não significa que há excesso de advogados.
Há algum estudo que comprove que há excesso de advogados?
Na prática, suspendendo a abertura de novos cursos irá fortalecer os grandes escritórios.
Além disso, como será feita essa avaliação de qualidade e por quem?
Se os novos cursos foram criados em demasia e sem qualidade, pois está é a justificativa apresentada, isso significa que foram criados cursos sem qualidade. Mas como sabem que os cursos não tem qualidade pois se a justificativa é avaliar a qualidade?
Resumindo: a OAB quer avaliar a qualidade dos cursos, mas ela mesma deixou criarem cursos sem qualidade. É o cachorro correndo atrás do próprio rabo.
Há alguma coisa de muito estranha nesse pedido.
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Julio Henrique Hartmann
Comentário ·
há 5 anos
O que muda com a decisão do STF sobre LGBTfobia?
Marianne Serejo
·
há 5 anos
Então se um grupo de pessoas for na frente de uma igreja inferiorizar esse grupo religioso isso também é racismo.
Se um grupo de cidadãos for no STF protestar dizendo que o STF é uma vergonha isso também é racismo.
Como você disse: "O racismo é um grupo inferiorizar outro grupo".
Ora, é um conceito mais do que elástico. TUDO pode ser racismo a partir de agora e quem decidirá o que é ou não é racismo serão os Juízes e o STF.
"A pretensa neutralidade do conceito de relação jurídica processual certamente escamoteou a realidade concreta, permitindo a construção de uma ciência processual que se queria bastante ou supunha que poderia viver em si mesma, sem olhar para a realidade do direito material e para a vida das pessoas de carne e osso. (MARINONI; ARENHART; MITIDIERO. 2017. Pg. 437-438)".
“[...] o Direito, mais que qualquer outro saber, é servo da linguagem. Como Direito posto é linguagem, sendo em nossos dias de evidência palmar constituir-se de quanto editado e comunicado, mediante a linguagem escrita, por quem com poderes para tanto. Também linguagem é o Direito aplicado ao caso concreto, sob a forma de decisão judicial ou administrativa. Dissociar o Direito da Linguagem será privá-lo de sua própria existência, porque, ontologicamente, ele é linguagem e somente linguagem” (Calmon de Passos, 2001, p.63-64).
"Para bem redigir leis, de mais a mais não basta gramaticar proficientemente. A gramática não é a língua... Porque, se não tem vernaculidade, clareza, concisão, energia, não se entende, não se impõe, não se impera: falta às regras da sua inteligência, do seu decoro, da sua majestade" (Ruy Barbosa, 1954, p. 287).
Eu poderia continuar citando mais sobre a importância de fazer-se leis com clareza, mas quando vejo o STF mudando a linguagem para fins ideológicos, modificando conceitos sem definir exatamente o novo conceito e sem ter sequer dados conclusivos se existe homofobia no Brasil; e pessoas da área defendendo isso... é o fim do Direito no Brasil.
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Julio Henrique Hartmann
Comentário ·
há 5 anos
Prisão em Segunda Instância
Julio Henrique Hartmann
·
há 5 anos
Obrigado pelas palavras de incentivo. E desculpe-me a demora para responder.
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Julio Henrique Hartmann
Comentário ·
há 5 anos
Liberação da Maconha
Julio Henrique Hartmann
·
há 5 anos
Não estou falando do uso (que é prejudicial sim), mas da liberação. Libere a maconha e será o fim da classe média no Brasil que, acredito, você faz parte.
E me defina uso recreativo, o que é esse "uso recreativo"?
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Julio Henrique Hartmann
Comentário ·
há 5 anos
Direitos e Privilégios
Julio Henrique Hartmann
·
há 5 anos
Comentário construtivo.
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Julio Henrique Hartmann
Comentário ·
há 5 anos
Vítimas da Sociedade
Julio Henrique Hartmann
·
há 5 anos
Comentário construtivo.
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Julio Henrique Hartmann
Comentário ·
há 6 anos
Bandido? Chega de rótulos!
Pedro Magalhães Ganem
·
há 6 anos
Meu caro Pedro, encerro minha participação nos comentários do seu artigo pedindo que me perdoe pelas brincadeiras e por qualquer ofensa que eu possa ter cometido, apesar de que não as cometi. Mas, às vezes, ofendemos sem intenção.
Acredito que você realmente crê naquilo que escreveu no seu texto e que não é somente mais um canalha distorcendo as coisas.
Porém, no seu texto você incorre em inversão de valores. São as pessoas que cometem crimes que devem se adaptar à sociedade e não a sociedade que deve se adaptar às pessoas que cometem crimes.
Tem um ditado que diz: "a primeira pessoa que xingou o seu semelhante em vez de matá-lo dando com o tacape na cabeça, foi esta pessoa quem inventou a civilização". E não estou dizendo que xingar é válido, é somente uma analogia, uma relação entre a violência física e a violência verbal, no caso, rotular quem cometeu um crime tem menor importância do que o crime cometido.
O processo de evolução da humanidade é lento e as energias devem ser gastas fazendo com que as pessoas que cometem crimes parem de cometê-los e não fazendo a sociedade se adaptar verbalmente aos crimes.
Não sei se a comparação é válida, mas quando começaram a chamar Hitler de "kaiser" em vez de chamá-lo de assassino para não ofendê-lo, aí que a coisa degringolou de vez.
Se eu puder te deixar um conselho, invista seu tempo escrevendo artigos conjeturando as causas reais do porquê as pessoas cometem crimes e como elas podem deixar de cometê-los.
Pela presente experiência você deve ter percebido que seu artigo teve efeito contrário posto que os comentários foram, em sua esmagadora maioria, negativos ao que você propôs, ou seja, você promoveu exatamente o contrário do que você queria.
Você promoveu mais ainda o "nós x eles". Caso era esta sua intenção, parabéns, mas acredito que não, acredito que você realmente crê naquilo que escreveu.
Um forte abraço.
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Julio Henrique Hartmann
Comentário ·
há 6 anos
Bandido? Chega de rótulos!
Pedro Magalhães Ganem
·
há 6 anos
Os burguesinhos aí acredito que nunca nem chegaram perto de um criminoso ou de uma pessoa que cometeu um crime... e se chegaram perto, foi com reservas, uma relação advogado-cliente.
Vocês acreditam realmente que um criminoso está preocupado que irão chamar-lhe bandido?
Isso é até um elogio na escala criminosa.
Vocês acreditam mesmo, realmente, que uma pessoa que cometeu um único crime uma única vez está preocupada que os burguesinhos aí se sentem ofendidos por que chamam-lhe "bandido"?
Essa pessoa está preocupada com a cadeia.
Eu já fui criminoso, fui preso por tráfico e não me sentia ofendido quando me chamavam de traficante.
Hoje tenho um emprego estável e o Governo e a sociedade nada tiveram a ver com a minha "reabilitação".
E o textículo do meu amigo Pedro fala de traficantes, assaltantes, ladrões, etc, e não de alguém que cruza um sinal fechado.
Espero que você e o autor do textículo nunca tenham a mãe ou a irmã ou uma parente brutalmente estuprada.
Vocês dois, burguesinhos, são muito bons em distorcer as coisas.
Você José, fala em educação, responsabilidade e evolução humana, mas diz que não se entregará à Justiça se cometer uma infração. E disse mais acima que se pudesse mataria a todos que nos assaltam à mão armada, agridem, ferem e matam. E agora José?
José Roberto, você e o autor do textículo aí em cima caso, um dia no futuro, cometerem crimes serão rotulados de "mulherzinhas" na prisão e irão gritar: "Chega de rótulos".
Pedro, as coisas não são bem assim.
Tente me ensinar das tuas coisas
Que a vida é séria e a guerra é dura
Mas se não puder, cale essa boca, Pedro
E deixa eu viver minha loucura.
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Julio Henrique Hartmann
Comentário ·
há 6 anos
Bandido? Chega de rótulos!
Pedro Magalhães Ganem
·
há 6 anos
E agora José?
O senhor já cometeu um crime?
Já esteve preso?
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