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Julio Henrique Hartmann
Comentário · há 5 anos
Então se um grupo de pessoas for na frente de uma igreja inferiorizar esse grupo religioso isso também é racismo.
Se um grupo de cidadãos for no STF protestar dizendo que o STF é uma vergonha isso também é racismo.
Como você disse: "O racismo é um grupo inferiorizar outro grupo".
Ora, é um conceito mais do que elástico. TUDO pode ser racismo a partir de agora e quem decidirá o que é ou não é racismo serão os Juízes e o STF.

"A pretensa neutralidade do conceito de relação jurídica processual certamente escamoteou a realidade concreta, permitindo a construção de uma ciência processual que se queria bastante ou supunha que poderia viver em si mesma, sem olhar para a realidade do direito material e para a vida das pessoas de carne e osso. (MARINONI; ARENHART; MITIDIERO. 2017. Pg. 437-438)".

“[...] o Direito, mais que qualquer outro saber, é servo da linguagem. Como Direito posto é linguagem, sendo em nossos dias de evidência palmar constituir-se de quanto editado e comunicado, mediante a linguagem escrita, por quem com poderes para tanto. Também linguagem é o Direito aplicado ao caso concreto, sob a forma de decisão judicial ou administrativa. Dissociar o Direito da Linguagem será privá-lo de sua própria existência, porque, ontologicamente, ele é linguagem e somente linguagem” (Calmon de Passos, 2001, p.63-64).

"Para bem redigir leis, de mais a mais não basta gramaticar proficientemente. A gramática não é a língua... Porque, se não tem vernaculidade, clareza, concisão, energia, não se entende, não se impõe, não se impera: falta às regras da sua inteligência, do seu decoro, da sua majestade" (Ruy Barbosa, 1954, p. 287).

Eu poderia continuar citando mais sobre a importância de fazer-se leis com clareza, mas quando vejo o STF mudando a linguagem para fins ideológicos, modificando conceitos sem definir exatamente o novo conceito e sem ter sequer dados conclusivos se existe homofobia no Brasil; e pessoas da área defendendo isso... é o fim do Direito no Brasil.
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Julio Henrique Hartmann
Comentário · há 5 anos
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Julio Henrique Hartmann
Comentário · há 5 anos
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Julio Henrique Hartmann
Comentário · há 6 anos
Meu caro Pedro, encerro minha participação nos comentários do seu artigo pedindo que me perdoe pelas brincadeiras e por qualquer ofensa que eu possa ter cometido, apesar de que não as cometi. Mas, às vezes, ofendemos sem intenção.
Acredito que você realmente crê naquilo que escreveu no seu texto e que não é somente mais um canalha distorcendo as coisas.
Porém, no seu texto você incorre em inversão de valores. São as pessoas que cometem crimes que devem se adaptar à sociedade e não a sociedade que deve se adaptar às pessoas que cometem crimes.
Tem um ditado que diz: "a primeira pessoa que xingou o seu semelhante em vez de matá-lo dando com o tacape na cabeça, foi esta pessoa quem inventou a civilização". E não estou dizendo que xingar é válido, é somente uma analogia, uma relação entre a violência física e a violência verbal, no caso, rotular quem cometeu um crime tem menor importância do que o crime cometido.
O processo de evolução da humanidade é lento e as energias devem ser gastas fazendo com que as pessoas que cometem crimes parem de cometê-los e não fazendo a sociedade se adaptar verbalmente aos crimes.
Não sei se a comparação é válida, mas quando começaram a chamar Hitler de "kaiser" em vez de chamá-lo de assassino para não ofendê-lo, aí que a coisa degringolou de vez.
Se eu puder te deixar um conselho, invista seu tempo escrevendo artigos conjeturando as causas reais do porquê as pessoas cometem crimes e como elas podem deixar de cometê-los.
Pela presente experiência você deve ter percebido que seu artigo teve efeito contrário posto que os comentários foram, em sua esmagadora maioria, negativos ao que você propôs, ou seja, você promoveu exatamente o contrário do que você queria.
Você promoveu mais ainda o "nós x eles". Caso era esta sua intenção, parabéns, mas acredito que não, acredito que você realmente crê naquilo que escreveu.
Um forte abraço.
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Julio Henrique Hartmann
Comentário · há 6 anos
Os burguesinhos aí acredito que nunca nem chegaram perto de um criminoso ou de uma pessoa que cometeu um crime... e se chegaram perto, foi com reservas, uma relação advogado-cliente.
Vocês acreditam realmente que um criminoso está preocupado que irão chamar-lhe bandido?
Isso é até um elogio na escala criminosa.
Vocês acreditam mesmo, realmente, que uma pessoa que cometeu um único crime uma única vez está preocupada que os burguesinhos aí se sentem ofendidos por que chamam-lhe "bandido"?
Essa pessoa está preocupada com a cadeia.

Eu já fui criminoso, fui preso por tráfico e não me sentia ofendido quando me chamavam de traficante.
Hoje tenho um emprego estável e o Governo e a sociedade nada tiveram a ver com a minha "reabilitação".

E o textículo do meu amigo Pedro fala de traficantes, assaltantes, ladrões, etc, e não de alguém que cruza um sinal fechado.
Espero que você e o autor do textículo nunca tenham a mãe ou a irmã ou uma parente brutalmente estuprada.

Vocês dois, burguesinhos, são muito bons em distorcer as coisas.
Você José, fala em educação, responsabilidade e evolução humana, mas diz que não se entregará à Justiça se cometer uma infração. E disse mais acima que se pudesse mataria a todos que nos assaltam à mão armada, agridem, ferem e matam. E agora José?

José Roberto, você e o autor do textículo aí em cima caso, um dia no futuro, cometerem crimes serão rotulados de "mulherzinhas" na prisão e irão gritar: "Chega de rótulos".
Pedro, as coisas não são bem assim.
Tente me ensinar das tuas coisas
Que a vida é séria e a guerra é dura
Mas se não puder, cale essa boca, Pedro
E deixa eu viver minha loucura.
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Julio Henrique Hartmann
Comentário · há 6 anos
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